O bom funcionamento do sistema de saúde está diretamente ligado ao seu setor logístico e como as organizações lidam com sua cadeia de suprimentos (também chamada de Supply Chain). Afinal, são eles que garantem qualidade, entrega, produtividade, prestação de serviços e consequentemente, bom atendimento aos pacientes.
Fazer uma gestão próxima, com tecnologia e orientada a dados é crucial para bons resultados e é justamente sobre isso que vamos falar hoje. Saiba mais sobre seu funcionamento, desafios e boas práticas que elevam o nível de gestão de Supply Chain.
O que é a gestão da cadeia de suprimentos?
O conceito de Supply Chain na área da saúde é formado por uma visão que considera planejamento, obtenção, armazenamento, distribuição e controles constantes de fluxo para os processos diários dentro das instituições.
Essa cadeia de saúde envolve diversos setores, como fabricantes, distribuidores, fornecedores, hospitais, clínicas, farmácias e outros prestadores de serviços de saúde. Ou seja, essa é a integração de processos de negócios que partem do fornecedor primário, por exemplo a indústria, até chegar ao usuário final, o paciente.
A cadeia de suprimentos costuma ser responsável por cerca de 30% a 40% dos recursos financeiros mensais de um hospital e, justamente por isso, precisa ser olhada com muita atenção, cuidado e estratégia.
Dentre as muitas etapas desse processo, podemos falar em:
- Planejamento e previsão de demanda: Aqui são realizadas análises e projeções para determinar materiais e quantidades necessárias. É crucial ter dados, demanda prevista e histórico para assertividade.
- Aquisição e obtenção de produtos: Essa etapa envolve a seleção de fornecedores confiáveis, negociação de contratos, aquisição de produtos e serviços de saúde para o melhor atendimento ao paciente.
- Armazenamento e gerenciamento de estoque: O gerenciamento de estoque de instituições de saúde representa um grande desafio e envolve diversos processos e ações, como controle de inventário, monitoramento das datas de validade, condições de armazenamento, controle em relação a uso e pagamentos, entre outros.
- Logística e distribuição: Essa é uma etapa que envolve os fornecedores, que para um fluxo eficiente, precisam planejar os movimentos de suas entregas, rotas, transporte, embalagens e cumprimento de requisitos regulatórios e de segurança.
Sejam nessas ou em quaisquer outras etapas, falhas podem criar grandes gargalos e interromper o fluxo de prestação de serviço – algo que não pode acontecer no setor de saúde, não é mesmo?
Desafios na gestão da cadeia
Como citamos, a cadeia de suprimentos hospitalar é bastante ampla e complexa, incluindo uma diversidade de itens e atividades. Dessa forma, fica ainda mais claro que existem muitos desafios para que a gestão de supply chain alcance o máximo de eficiência.
Reunimos alguns desses desafios para que você se reconheça ainda mais nessa gestão antes de falarmos de algumas boas práticas!
Complexidade da cadeia de suprimentos
A cadeia de suprimentos na saúde envolve uma ampla gama de produtos, desde medicamentos simples até materiais especiais, OPMEs e tantas outras solicitações.
Cada um desses itens conta com requisitos diferentes de compra, armazenamento, manuseio e distribuição, o que aumenta a complexidade da gestão da cadeia de suprimentos e faz com que existam diversos processos ao longo do caminho.
Falta de visibilidade e transparência no processo
Com tantas possibilidades e processos longos que se dividem em diferentes times, acontece a tão temida falta de visibilidade e transparência ao longo da cadeia de suprimentos.
Muitas vezes, as informações ficam limitadas a alguns times e não são compartilhadas e expostas com todos os envolvidos. Isso pode ocasionar alguns problemas como, gerar atrasos, faltas no estoque, dificuldades em entregar rapidamente soluções aos pacientes, e principalmente, gerar gastos mais altos do que deveriam existir.
Variação na demanda
A demanda por produtos de saúde pode variar significativamente, especialmente em emergências ou crises de saúde, por exemplo. Mesmo com dados, gerenciar a flutuação na demanda, antecipar as necessidades futuras e garantir o abastecimento adequado são desafios críticos na gestão.
Falta de dados
Como a cadeia é longa e conta com diversos atores, além da falta de informações existem também a falta de dados, histórico e métricas. Essa dificuldade em fazer previsões impede a tomada de decisões embasadas no escuro, baseando-se no que os profissionais acreditam, em vez de considerar o que realmente ocorre no cenário.
Regulamentações rígidas
A cadeia de suprimentos na saúde está sujeita a uma série de regulamentações e requisitos legais. Isso inclui regulamentos relacionados à segurança e qualidade dos produtos, rastreabilidade, rotulagem, armazenamento adequado, entre outros.
Garantir a conformidade com essas regulamentações é um desafio constante para essa gestão.
Boas práticas para melhorar a cadeira de gestão de suprimentos
1- Tenha bons parceiros
É importante que exista uma boa relação entre fornecedores e compradores, por isso, uma relação de confiança é extremamente importante para o sucesso de ambos. Crie parcerias estratégias e delimite regras para essas trocas que são fundamentais.
2- Mapeie e simplifique processos
Entender como funciona a cadeia na instituição é o primeiro passo para entender processos falhos e para replicar o que dá certo. Ao entender o que já está em vigor, simplifique processos demorados, otimize tarefas e, assim, você alcançará melhores direcionamentos para operações eficazes e sem desperdício.
3- Tenha a tecnologia como aliada
A Bionexo conta com soluções digitais de alta performance, que atuam em toda a cadeia, fazendo com que instituições de saúde e fornecedores automatizem processos. Além disso, possibilitam também o aumento da visibilidade das informações necessárias para uma tomada de decisão mais rápida e acima de tudo, mais inteligente.
Como seu negócio está lidando com Supply Chain na saúde? Aproveite que sabe mais sobre o tema, reveja suas práticas e conte com a Bionexo para alavancar sua instituição!