Open Health: O que é e qual a importância para o setor?

Uma cultura data driven é crucial nos mais diversos setores e é com essa ideia, de ganho de segurança, eficiência e agilidade na transação de dados, que open health tem se mostrado como um ecossistema essencial para o futuro.

Dar controle para pacientes no acesso aos seus dados de saúde e histórico de tratamentos, melhorar a comunicação em todas as pontas da cadeia e tornar o serviço prestado ainda mais eficaz, personalizado e com experiências são algumas das premissas dessa tendência.

Você já está por dentro do que é o open health, seus benefícios e como ele visa atuar no setor? Vamos falar mais sobre ele no texto abaixo. 

O que é Open Health?

Você já deve ter ouvido falar sobre open banking, certo? Se a troca de informações financeiras parecia algo distante, essa é agora uma realidade que, além do sistema bancário, pretende chegar a muitos setores, inclusive na saúde.

O conceito de Open Health visa compartilhar dados de pacientes – mediante aprovação – entre instituições públicas e privadas. Mais do que ser um sistema ou uma possibilidade de conectar informações, o open health eleva o nível de acessibilidade e transparência, aprimorando o setor de saúde do Brasil.

A premissa é que, ao tornar os dados e a pesquisa aberta, melhora-se o potencial de informação, aumentando a qualidade dos cuidados de saúde, que passam a ser cada vez mais direcionados, completos e organizados.

Quais os benefícios do Open Health?

Abrir e compartilhar informações dentro da saúde impacta e pode beneficiar os mais diferentes profissionais que atuam nesse ciclo, desde pacientes, prestadores de serviços, indústrias farmacêuticas, operadoras de saúde e muitas outras.

Para que o conceito faça ainda mais sentido na prática, reunimos alguns dos benefícios que podem ser conquistados com o modelo:

Compartilhamento digital de dados 

Com a saúde aberta, as informações sobre os pacientes passariam a ser automaticamente compartilhadas com instituições e organizações envolvidas no seu ciclo de cuidados – desde que autorizadas.

Com a troca de informações facilitada, torna-se mais simples entender o histórico, buscar tratamentos direcionados, enriquecer pesquisas e melhorar a qualidade de vida das comunidades.

Tomadas de decisão assertivas

Sem o histórico de saúde do paciente, torna-se um desafio dentro das instituições prescrever tratamentos e dar caminhos no ciclo de saúde. 

Ao ter prontuários e informações disponíveis, com contexto, profissionais de saúde passam a tomar decisões mais embasadas e conscientes, levando em conta cada caso e indivíduo.

Atendimento personalizado

Ao entender todas as informações do paciente, além de melhores, as decisões e os encaminhamentos médicos passam a ser direcionados, possibilitando ainda a personalização do atendimento. Esse é um grande ganho, sobretudo para a experiência do paciente, que passa a se relacionar de forma preventiva com instituições do setor.

Mais autonomia aos pacientes

Muito mais que um movimento que busca viabilizar pesquisas e elevar o nível de instituições, o open health valoriza a autonomia que se deve dar para o indivíduo em relação a sua própria saúde.

O acesso facilitado aos dados e histórico de saúde muda a percepção do paciente, que passa a ter maior controle sobre cuidados preventivos, gestão de tempo investido em atendimentos e muitos outros.

Deu para entender os principais ganhos gerados pelo Open Health e seus benefícios? Para dar ainda mais visibilidade quando falamos de setores, separamos alguns tópicos de como esse sistema pode beneficiar instituições, operadoras e fornecedores de saúde:

Instituições de saúde:

  • Processos otimizados;
  • Suporte à decisão médica;
  • Maior assertividade nos diagnósticos;
  • Redução do tempo de jornada do paciente – que ganha com tratamentos mais eficientes e humanizados;
  • Redução de burocracias e perda de informações;
  • Maior eficiência na alocação dos recursos e redução de perdas de dados no negócio.

Operadores de saúde:

  • Agilidade dos processos;
  • Mais possibilidades de desenvolvimento de produtos e serviços com base em informações assertivas;
  • Comunicação facilitada entre segurados e instituições;
  • Melhora na saúde financeira do setor;
  • Ganho de transparência e agilidade na comunicação com prestadores.

Fornecedores de saúde:

  • Direcionamento para melhores vendas e entregas;
  • Ganho de agilidade, assertividade e lucratividade nas negociações;
  • Escalabilidade nas interações com os parceiros de negócios.

E aí, o quanto os dados já são utilizados em seu negócio? Como seu setor enxerga o open health? Aproveite os conhecimentos que você adquiriu, reflita sobre seu cenário e conheça mais sobre as vantagens de utilizar inteligência de mercado na área da saúde!