Diante de uma busca cada vez mais sistemática e produtiva em nossa sociedade, testemunhamos o surgimento de inúmeras tecnologias disruptivas. Um dos exemplos mais marcantes é a internet, que revolucionou o mundo. Ao longo dos anos, ficou evidente que resistir não foi a melhor opção. A evolução da tecnologia não foi detida, e aqueles que se adaptaram e abraçaram as mudanças obtiveram vantagem sobre os que se opuseram.
Tudo isso nos leva a crer que estamos enfrentando uma situação disruptiva similar com a Inteligência Artificial, assim como ocorreu com a internet. Para compreender o presente, é fundamental olhar para o passado, reconhecendo que não há força capaz de impedir o avanço da Inteligência Artificial.
As classificações da Inteligência Artificial desempenham um papel importante na compreensão. Temos três níveis principais:
Nível 01 – ANI (Inteligência Artificial Estreita): Essa é a forma mais básica da IA e representa sistemas que são altamente especializados em uma tarefa específica. Embora essas ANIs possam demonstrar habilidades impressionantes em suas áreas de especialização, elas não possuem compreensão ou consciência do mundo além disso. (Ex. Alexa, Siri)
Nível 02 – AGI (Inteligência Artificial Geral): É capaz de compreender, aprender e realizar qualquer tarefa que um ser humano pode fazer. Ela possui uma ampla gama de habilidades e pode ser adaptada para diferentes propósitos.
Nível 03 – ASI (Super Inteligência Artificial): O nível mais avançado é a ASI, que representa uma IA com capacidade intelectual super-humana. A ASI ultrapassa significativamente a inteligência dos seres humanos em todos os aspectos e pode conduzir suas próprias melhorias, levando a um potencial de crescimento exponencial.
Além das classificações da Inteligência Artificial, é notável também a capacidade crescente da IA em ler e compreender contratos comerciais, respondendo a perguntas específicas no contexto do contrato. Essa funcionalidade da IA é um avanço significativo no campo da automação e do processamento de informações. No ciclo de receitas, isso pode ser utilizado para interpretação das negociações dos contratos entre prestador e operadora de saúde, bem como no auxílio nos recursos de glosas.
Na área da Saúde, a IA também terá um impacto transformador, tornando-nos mais rápidos, eficazes e aprimorando a qualidade dos processos.
No entanto, é crucial atribuir um propósito significativo à IA. Ela deve servir à humanidade, em vez de dominá-la. É essencial garantir que seu desenvolvimento e implementação sejam pautados por princípios éticos, para que a IA seja uma aliada valiosa em nosso progresso, ao invés de representar uma ameaça.
Por Felipe Scampini