Estoque de segurança oxigena operação na saúde

por Redação Bionexo

Gatilho para a reposição regular e segura de itens nas instituições de saúde, o recurso mantém a gestão de suprimentos mais enxuta, sincronizada e economicamente saudável.

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A série de incertezas que acomete o abastecimento de qualquer atividade pode comprometer seriamente a operação. Na saúde, que lida com vidas e estruturas mais complexas devido à multiplicidade de especificações, o estoque bem dimensionado – no tempo e no espaço que ocupa – e com tecnologia a seu favor, funciona como uma espécie de pulmão do negócio. 

Um processo de compra automatizado e em sintonia com as diversas áreas do hospital, consegue sinalizar o momento ideal da reposição, sem risco de aquisições acima da necessidade e nem de falta repentina, o que em geral provoca transtornos e prejuízos. 

Balizador da operação e controle de demandas, a solução Plannexo, ferramenta da Bionexo que permite planejar e equacionar eventuais gargalos na gestão de supply chain, tem arquitetura criada exatamente para evitar o ponto cego nas prateleiras de medicamentos, materiais médicos e gêneros diversos essenciais para o funcionamento pleno de um hospital.

E esse tal de estoque mínimo?

Frederico Ismael Righi Gomes, Coordenador de Produto e especialista em Plannexo, explica que o estoque mínimo é um indicador que  dá o sinal de alerta no exato momento em que o novo pedido deverá ser feito, combinado à previsão do recebimento. Dessa forma, a instituição trabalha com a quantidade ideal de itens, evitando o desabastecimento e também, o excesso de produtos estocados.

Mas qual o principal ganho em se operar com  estoque de segurança? Na saúde, a margem de garantia é ainda mais crucial, porque há incertezas que se sucedem. Nesse sentido, dois fatores de inconstância, com os quais as instituições precisam redobrar a atenção, de acordo com Frederico Gomes, são: consumo e entrega.

O consumo se depara com a possibilidade de falhas, uma vez que não é possível trabalhar com 100% de certeza, mesmo se valendo de dados históricos de demanda. Como é desaconselhável, improdutivo e nada econômico deixar o estoque zerar para então providenciar nova remessa, é preciso ter um ajuste fino entre operação e disponibilidade de itens. Há itens, segundo Frederico,  que são mais simples de se dimensionar o consumo, exemplo de produto de limpeza, leite para crianças, entre outros, porque apresentam constância na baixa do estoque.

Outro fator de imprevisibilidade é a entrega. Atrasos do fornecedor, problemas de logística ou algum outro motivo que provoque demora na chegada.

Conter o desabastecimento

Apesar de inúmeros, os percalços podem ser administrados e contornados. Os cálculos realizados dentro da ferramenta Plannexo conseguem estabelecer parâmetros para conter situações inusitadas de desabastecimento. O sistema trabalha com flexibilidade e propõe maneiras variadas de se fazer o cálculo do estoque de segurança e, o mais importante, consegue personalizar o acesso à plataforma de acordo com o perfil do cliente. 

As particularidades da área da saúde reforçam a importância do uso da tecnologia para planejar e controlar ações da cadeia de suprimentos. Thaís Teodoro, Coordenadora de Desenvolvimento de Clientes, lembra que são muitas informações a serem cruzadas, mais de mil itens de estoque, multiplicidade de fornecedores, de regiões diversas do País, com diferentes lead times, ou seja, uma complexidade não comum em outros segmentos.

Na sua visão, só a diversidade de prazos já implica em cuidado maior no cruzamento dos dados. “Imagine o cenário de ter a diferença de prazos em muitos itens – fornecidos por empresas distintas – e controlar isso na mão, trabalhando com estoque de segurança adequado para cada produto?”, questiona.  Pondera, ainda, as intercorrências registradas enquanto não expira a data para a entrega, como imprevistos no consumo ou contratempos de última hora na logística.

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A diferença que Plannexo faz?

Thaís Teodoro salienta que fazer a gestão do estoque de segurança sem a plataforma do portfólio da Bionexo, implica em ter uma enorme empreitada pela frente, já que existe uma complexidade ao olhar para todas as variáveis. Esse acompanhamento, quando feito em uma planilha, no seu entender, vai onerar muito o tempo da equipe de suprimentos. “É preciso ponderar que talvez o investimento feito numa plataforma digital seja a melhor alternativa para gerar mais retorno de tempo e de redução de estoque.”

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Vale dizer que o uso da tecnologia de Plannexo aumenta a eficácia na formatação do estoque de segurança, porque aplica a metodologia do cálculo automático – histórico das últimas semanas de consumo do produto, com base na demanda do cliente e na variação dela. O sistema automatiza o cálculo, a partir do perfil definido pelo usuário – é possível optar por um planejamento mais conservador ou menos conservador com determinado produto. 

Para fazer uma projeção, o cliente determina o período que  quer manter de segurança e os algoritmos de Plannexo norteiam esse critério.  Alertas e relatórios sinalizam, diariamente, os produtos que estão entrando no estoque de segurança para guiar a tomada de decisão. O mesmo acontece para itens com risco iminente de falta, que são monitorados de forma automática na plataforma.

As soluções Bionexo e Plannexo usadas juntas, potencializam o resultado do hospital – uma coisa é comprar bem, contar com ampla base de fornecedores e obter um bom valor (Bionexo), outra é adequar quantidades mais aderentes à operação (Plannexo).

Ganho na gestão do estoque

Para terminar, conheça alguns benefícios ganhos ao operar com estoque de segurança:

– A operação fica mais estável, gerando menos indisponibilidade na ponta, sem risco de falta de item para o paciente;

– A quantidade de pedidos urgentes é reduzida, que implica em menos custo;

– Uma sobrecarga de estoque é evitada;

– Imobilização de capital é reduzida;

– Maior controle sobre indisponibilidade e também o excesso de itens;

– Aumento do capital de giro;

– Menos perda de material, o que torna a estrutura do hospital mais sustentável;